sábado, 4 de fevereiro de 2012

Eu creio no evangelho

 “Não me envergonho do evangelho de Jesus Cristo, pois ele é o PODER de Deus para salvação de quem crer” Apóstolo Paulo
     Cremos nós no evangelho que pronunciamos em nossas mensagens e canções? Por que a pergunta?! Porque temo que estejamos nos acostumando com eventos e criando uma comunidade que trabalha voltada para dentro de si mesma.
     Não é preciso muita inteligência, ou exames minuciosos, para ver que em todo Novo Testamento a igreja envolvida com a sociedade. Outro detalhe, é que, independente do nível de maldade de alguns personagens, havia uma iniciativa de fé por parte dos crentes.
     Saulo é um exemplo perfeito do que quero dizer. Uma pessoa que se declarou inimiga de Cristo, depois de toda maldade praticada contra igreja, é achada por toda parte sofrendo em prol Dele. Onde quero chegar com a história que todos conhecem?
     Temos vizinhos, colegas de trabalho, familiares e outros com quem “cruzamos no caminho”, que consideramos “duras demais” para o evangelho. Pessoas mergulhadas em tantas práticas pecaminosas, que achamos impossível sua conversão. Homens e mulheres que jamais se converterão ao governo de Cristo, pensamos.
     Cantamos sobre amor e misericórdia. Pregamos sobre poder e libertação. Declaramos que temos um salvador poderoso. De boca pra fora?! Cremos realmente que Deus é e faz tudo isso?!  Precisamos nos aproximar das pessoas da mesma forma que Jesus. Olhar com os olhos Daquele “que amou o mundo de tal forma, que enviou o Filho para morrer, para que os indignos que acreditarem na sua mensagem, não sejam condenados, mas tenham a vida de Deus” (paráfrase de João 3.16).
     Outro exemplo é o tipo de pessoas que Jesus escolheu, após uma vigília de oração, para serem seus apóstolos. Examine o comportamento desses homens durante o ministério de Cristo: instáveis, nervosos, covardes, presunçosos, incrédulos etc. No entanto, Ele acreditava na mudança. Acreditava na transformação.
     Fiz o discipulado de um jovem no Japão, que já havia se envolvido com todos os tipos de religiões: espiritismo, budismo, macumba entre outras. Foram várias semanas de muito trabalho para libertação dele. Um dia ele me perguntou: “você acredita que uma pessoa que matou, fez tráfico de drogas, cometeu vários erros, possa chegar pra Jesus e pedir perdão e misericórdia, Deus o perdoa?” – olhando nos olhos dele, respondi: “isso é o que eu mais creio!”.
     Alguns dias depois, ele me procurou e pediu para ser batizado! Fiz o batismo dele em um rio na presença da família, que congregava conosco na Assembleia de Deus, na cidade de Mooka.
     Eu creio no Evangelho!

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