sábado, 4 de fevereiro de 2012

Atitudes relevantes

No mês de março deste ano vai completar 1 ano da tragédia que emocionou o mundo: o tsunami no Japão. Não quero atrair a atenção com a desgraça alheia, mas trazer ao conhecimento dos leitores que, enquanto muitos “teólogos” gastam horas discutindo se foi permissão ou punição Divina, ação diabólica ou apenas mais um desastre natural, existe um povo fazendo diferença.
Eu pedi, pessoalmente, ao meu amigo Pastor Eduardo Tanabe, que descrevesse o trabalho que estão fazendo na região mais afetada pelo tsunami. Segue abaixo o e-mail que recebi:

A Igreja Evangélica Assembléia de Deus, Ministério de Mooka, cujo presidente é Pastor Eduardo Keniti Tanabe, está ha 20 anos em missão no Japão, pela infinita misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Trabalho árduo, mas com toda certeza do mundo, muito gratificante, se não aqui nesta terra, no céu de luz ao lado de nosso Poderoso Deus.
Fazemos proveito deste espaço para informar a igreja no Brasil e no estado de São Paulo, sobre a obra missionária que viemos aqui fazer. A SEMADEJA (Secretaria de Missões da Assembleia de Deus, Ministério de Mooka), tem como objetivo fazer missão transcultural na Ásia e especificamente no país em que estamos estabelecidos, cujo Pb. Eder Miyamoto e outros que retornaram ao Brasil, já foram membros.
       Estamos com um trabalho estabelecido na Província de Miyagi, cidade de Ishinomaki, desde março de 2011, data do grande terremoto de Kanto, seguido de forte tsunami, que afetou o leste do Japão vitimando mais de trinta mil pessoas.
                Desde aquela data, mensalmente montamos uma caravana de membros das igrejas do campo, e lá vamos levar mantimentos, água, roupas, cobertores etc. São mais 50 famílias que estamos ajudando, e é apenas um vilarejo pequeno. Há algum tempo era inimaginável, nós estrangeiros ajudarmos aos nativos, mas agora estamos vivendo esta realidade.
                Além de tudo, e o mais importante, estamos levando o evangelho. Temos relatos de japoneses que haviam desistido de viver, e agora, depois que chegamos trazendo mantimentos e amor, eles mudaram totalmente este pensamento, e dizem:"graças a IESU-SAMÁ, que vencemos, passamos momentos difíceis, mas com vida" (Iesu-samá- significa SENHOR JESUS). Levamos além de tudo, material evangelístico e fazemos cultos no idioma japonês, e agora já há JAPONESES CRISTÃOS. ALELUIA!
                Há ainda muitos outros relatos de curas, libertação e testemunhos de pessoas transformadas pelo poder do evangelho, que, se possível, em outra oportunidade poderemos relatar. Desde já, muito obrigado pelo espaço, pela atenção, e rogamos por vossas orações, pois os contra-ataques vêm para tentar nos abater, mas com vossa ajuda seremos vitoriosos contra qualquer investida do maligno.
Em cristo seu conservo, Pastor Eduardo Keniti Tanabe e equipe.

Bom seria se todos nós deixássemos de gastar tempo procurando explicações, e investíssemos em ações relevantes.


Existe Ano novo para o Reino de Deus?

     Pra ser sincero, já quebrei diversas promessas que fiz para Deus em cultos de virada de ano (esse é um dos motivos pelos quais não compareço mais). Sei que boa parte dos leitores já fizeram isso também. Na empolgação de algumas propostas ou mensagens, ficamos emocionados com “o ano da colheita, o tempo da conquista etc”. Por que fazemos isso? Por que deixamos de tomar atitudes importantes para a obra de Deus no mês de novembro ou dezembro, e deixamos para janeiro?
     Dizemos: “ano que vem vou contribuir com missões, vou evangelizar mais, vou me envolver com o projeto A ou B, vou interceder pela obra...etc”. Tudo fica para o “ano que vem”. Por quê?Será que as necessidades do Reino de Deus pode ser classificada, ou planejada, de acordo com o calendário terreno?
     Já passou do tempo de nos dedicarmos ao Reino de Deus, de maneira efetiva e cotidiana, pois “somos feitura Dele para realizar as obras que foram preparadas para executarmos”. Que propósito mais nobre poderemos encontrar nesta vida, senão cooperar com o Espírito Santo na expansão do Evangelho?!
     Como alguns de nós deixou para se envolver só agora, neste artigo apresentar alguns projetos do Reino para você se envolver, não durante 2012, mas pelo resto da sua vida! Algumas atitudes que podemos tomar agora, e torná-las parte do cotidiano. Antes vou fornecer algumas informações sobre missões.
     A missionária Eunice Agostinho, membro da Igreja Avivamento da Bíblico, lidera um trabalho imenso na Índia ao lado do marido, Pastor Daniel Kumar. Nós fizemos parcerias no sustento de obreiros, enviamos outros tipos de contribuição e divulgamos as necessidades da Índia em diversos lugares no Japão, com o propósito de levantar intercessores e contribuintes.
     Em Uberlândia, Minas Gerais, existe uma instituição chamada SEMAP, que pertence a Assembléia de Deus liderada pelo Pastor Álvaro Allen Sanches. O diretor da SEMAP é o Pastor Saulo Gregório. Trabalhamos juntos (mesmo distante fisicamente, Brasil-Japão) durante alguns anos na realização de vários projetos missionários que a SEMAP realizou, como seminários, viagens e suporte de obreiros.

     Dentro dos casos que citei acima, você pode começar ajudando por meio da oração. São vários os motivos: pelos líderes, pelos desafios, para o Senhor levantar mais obreiros, para providência etc.
     Depois você organiza suas contas e avalia quanto pode ser destinado aos casos que apresentei. As vezes o valor é pouco, mas esse pouco sendo enviado por milhares de pessoas, torna-se o sustento de um obreiro em tempo integral na obra de Deus. Que tal estabelecer uma meta?

     Se sua resposta for positiva a segunda opção, anote os dados abaixo e faça sua contribuição:

Eunice F. Agostinho
Banco do Brasil
Agência 2898-3
C\C 9502-8

Semap
Banco Bradesco
Agência 265-8
C\C 107127-0

   Feliz 2012 para todos os leitores e amigos do Jornal Nosso Setor!

Eu creio no evangelho

 “Não me envergonho do evangelho de Jesus Cristo, pois ele é o PODER de Deus para salvação de quem crer” Apóstolo Paulo
     Cremos nós no evangelho que pronunciamos em nossas mensagens e canções? Por que a pergunta?! Porque temo que estejamos nos acostumando com eventos e criando uma comunidade que trabalha voltada para dentro de si mesma.
     Não é preciso muita inteligência, ou exames minuciosos, para ver que em todo Novo Testamento a igreja envolvida com a sociedade. Outro detalhe, é que, independente do nível de maldade de alguns personagens, havia uma iniciativa de fé por parte dos crentes.
     Saulo é um exemplo perfeito do que quero dizer. Uma pessoa que se declarou inimiga de Cristo, depois de toda maldade praticada contra igreja, é achada por toda parte sofrendo em prol Dele. Onde quero chegar com a história que todos conhecem?
     Temos vizinhos, colegas de trabalho, familiares e outros com quem “cruzamos no caminho”, que consideramos “duras demais” para o evangelho. Pessoas mergulhadas em tantas práticas pecaminosas, que achamos impossível sua conversão. Homens e mulheres que jamais se converterão ao governo de Cristo, pensamos.
     Cantamos sobre amor e misericórdia. Pregamos sobre poder e libertação. Declaramos que temos um salvador poderoso. De boca pra fora?! Cremos realmente que Deus é e faz tudo isso?!  Precisamos nos aproximar das pessoas da mesma forma que Jesus. Olhar com os olhos Daquele “que amou o mundo de tal forma, que enviou o Filho para morrer, para que os indignos que acreditarem na sua mensagem, não sejam condenados, mas tenham a vida de Deus” (paráfrase de João 3.16).
     Outro exemplo é o tipo de pessoas que Jesus escolheu, após uma vigília de oração, para serem seus apóstolos. Examine o comportamento desses homens durante o ministério de Cristo: instáveis, nervosos, covardes, presunçosos, incrédulos etc. No entanto, Ele acreditava na mudança. Acreditava na transformação.
     Fiz o discipulado de um jovem no Japão, que já havia se envolvido com todos os tipos de religiões: espiritismo, budismo, macumba entre outras. Foram várias semanas de muito trabalho para libertação dele. Um dia ele me perguntou: “você acredita que uma pessoa que matou, fez tráfico de drogas, cometeu vários erros, possa chegar pra Jesus e pedir perdão e misericórdia, Deus o perdoa?” – olhando nos olhos dele, respondi: “isso é o que eu mais creio!”.
     Alguns dias depois, ele me procurou e pediu para ser batizado! Fiz o batismo dele em um rio na presença da família, que congregava conosco na Assembleia de Deus, na cidade de Mooka.
     Eu creio no Evangelho!

Quem se importa?

Desafio missionário: vencer o egoísmo

Conhecemos bem e já ouvimos muitas pregações sobre o texto de Isaías 6. Já fomos desafiados várias vezes pela pergunta: “quem há de ir por Nós?”

Diante desta situação minha pergunta é: quem já a respondeu positivamente? Quem já disse: “eis-me aqui Senhor?!”

Não estou me referindo ao choro emotivo na hora do “apelo” e aos gritos de empolgação nos congressos com “grandes pregadores”.

Responder positivamente é dizer sim e cumprir o “sim”. Dedicar tempo e muito mais pela causa de Cristo. Lembrando que o tempo está acabando e teremos que prestar contas da oportunidade concedida por Deus. Quando Jesus falou sobre os talentos, acredito que o conhecimento sobre o que devemos fazer, também estava implícito. Por isso Tiago escreve: “aquele que sabe o bem que deve fazer, e não faz, comete pecado”. Será que algum de nós acredita que Deus aceitará nossas desculpas diante do Tribunal de Cristo?!!!

Quem tem se importado em comunicar o evangelho?

Quem se importa?

Somos todos devedores das iniciativas missionárias feitas pelos europeus e norte-americanos, pois as principais, e mais antigas denominações que existem no Brasil, são originárias dessas regiões. Essas igrejas cresceram porque alguém se importou. Pessoas se dedicaram para que você, que lê estas páginas, pudesse conhecer o Evangelho de Cristo.

Quem tem se importado em interceder pela expansão do Reino de Deus?

Quem quer se importar?

Para os apóstolos viver por Cristo era o motivo da alegria e do culto. Ser Cristão naquela época era seguir os passos de Jesus na santificação, na comunhão, no serviço, nas orações e na humildade. Hoje, ser Cristão é participar de eventos no final de semana. Nossos grupos dedicam várias horas da semana em ensaios e reuniões, visando apenas os 5 minutos de oportunidade no culto do domingo. Será que esse é o projeto que Deus traçou para sua igreja? Será que o significado da vida cristã pode ser resumido no que fazemos em um dia?

Quem tem se importado em contribuir na manutenção de missionários e distribuição de literatura?

Quem vai se importar?

Ninguém pode ser obrigado a contribuir. Quem não tem condições de contribuir, não contribua. Quem não quer contribuir, não contribua. Quem contribui, não é obrigado a contribuir sempre. O que me incomoda são as manifestações contrárias às arrecadações.
Cada um faz o que bem entende com o salário que recebe pelo seu trabalho. É um direito que temos. O que não suporto é ouvir alguém que não contribui, dizer que as arrecadações não são necessárias, e ainda “fermentar” contra os trabalhos realizados com o fim de levantar recursos.

Onde está o cerne da questão? Na voluntariedade. No desejo de fazer o que está ao alcance para que Cristo seja conhecido e glorificado. Deus precisa de dinheiro? Não. Porém, nós precisamos fazer a obra.
Será que contribuir não é uma forma de gratidão e submissão à vontade de Deus?


Quem vai se importar? Quem vai participar? O que você vai fazer?

Como um trabalho missionário começa?

Já comentei em outros artigos que tive a honra de fazer parte da obra missionária no Japão ao lado do Pastor Eduardo Tanabe. Como começou este trabalho? Nada melhor do que ler as palavras do próprio Pastor Eduardo:
“No ano de 1991, o Senhor falou de uma forma especial conosco sobre a obra missionária. Naquele momento estava muito preocupado com a responsabilidade que estava recebendo sobre os meus ombros. Fiquei pensando como iria acontecer,  pois eu e a minha esposa estávamos em uma situação confortável no Brasil. Trabalhávamos em uma multinacional na qual nos proporcionava ganhos similares ao Japão. Estávamos com uma ansiedade e ao mesmo tempo questionando em como poderíamos ir para a obra missionária. Foi no ano de 1992 que o Senhor nos impulsionou de tal forma que nos abriu a porta e nesse momento ficamos convictos de que o trabalho era no Japão. Entendíamos que para se manter um missionário era necessário muito dinheiro e o nosso interesse era ajudar na obra missionária. Sendo assim, eu e minha esposa tomamos a decisão de vir ao Japão. Antes disso, tive a oportunidade ter o conselho do Pr. José Satiro dos Santos, expliquei a situação e, aquilo que Deus havia nos falado. Ele nos aconselhou dizendo algo que ficou marcado na nossa vida e que serviu para nossa tomada de decisão, para vermos a vontade de Deus e o desejo que tínhamos no coração, traçar os planos e seguir. Tivemos também alguns conselhos do Pr. Carlos Padilha que deixou para minha meditação o salmo 121 e disse para confiarmos em Deus e quando estivesse passando por uma prova, lembrasse do salmo e que grande seria a obra. Após conselhos, preparamos nossos documentos e como tinha condições não viemos por empreiteira, mas por conta própria pagamos a nossa passagem para vir ao Japão. Não tínhamos ajuda financeira, mas tínhamos as promessas de Deus e a benção dos pastores do Brasil e do Senhor. Chegamos no ano de 1992 no mês de novembro, neste período tínhamos o desejo de ajudar na obra missionária no Japão. No início não havia igreja na cidade de Mooka e ficamos 2 meses sem congregar. Estava muito preocupado pensando se estava realmente dentro da vontade de Deus e também com a vida espiritual de minha família. Após dois meses o Senhor preparou uma irmã, que não conhecíamos, cuja filha veio em nossa direção e perguntou se nos éramos crentes, e foi através desses irmãos que chegamos ao conhecimento dos trabalhos missionários da Assembléia de Deus no Japão. Naquele tempo pudemos encontrar com o Pr. Riosuke Kanashiro e Pr. Ismael Paulo Silva que nos deram as devidas orientações para a realização da obra do Senhor. Depois deste encontro tivemos a oportunidade de dirigir o trabalho em Yuki-shi, Utsunomia-shi e posteriormente Mooka, lugar onde fixamos a nossa sede. O campo cresceu e hoje são 18 igrejas que estão espalhadas em todo Japão com mais de 800 membros e congregados e tivemos oportunidade de batizar até Japoneses. A obra no Japão nos faz lembrar os pioneiros que vieram pela fé e alugaram salões e não tinham templos próprios. Em todo campo os irmãos lutam, oram, jejuam e contribuem para manter os seus trabalhos.”
Para conhecer mais sobre esta igreja, entre no site www.assembleidedeusjapao.com

Invertendo os papéis

“Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?”


     Fico inconformado com a maneira como invertemos os papéis no evangelho, isto é, na obra de Deus. Primeiro queremos que o Espírito Santo conduza as pessoas para ouvir a pregação no templo, sendo que a bíblia diz que nós devemos levar o evangelho a elas. Depois queremos transformar o coração das pessoas, convencê-las do pecado, sendo que a bíblia diz que isso é obra do Espírito Santo.
     Muitos vão alegar que ouviram testemunho de alguém que teve uma visão, ou sentiu vontade de procurar uma igreja. Porém, não podemos generalizar ou criar uma doutrina a partir de um testemunho, pois do contrário, não haveria necessidade de bíblia.
     Outros poderão citar Atos 2.47, mas o contexto prova que o evangelho estava sendo ensinado e pregado com sinais e maravilhas. Acredito que está na hora de revermos nossa teologia e metodologia.
     Poderia afirmar que Paulo foi o maior teólogo do cristianismo, e em todos seus escritos afirma a dedicação na propagação do evangelho e no contexto do versículo acima citado, ele afirma que o evangelho foi pregado em toda parte, mesmo que muitos não deram crédito, principalmente os judeus.
     Existem dezenas de outras referências nos evangelhos e nas cartas dos outros apóstolos convocando os discípulos de Cristo a anunciarem o evangelho.
     Quando eu digo “anunciar”, estou me referindo ao testemunho que devemos dar do que recebemos, cremos, esperamos, ouvimos e vimos de Deus, aos nossos familiares, vizinhos, colegas de trabalho ou da escola.
     Aqui no Brasil tive a infelicidade de ver alguns colegas morrerem sem a salvação de Cristo, mesmo após minha insistente pregação. Contudo, tive o prazer de ver alguns se convertendo e firmando os passos no evangelho.
     Quando estive no Japão, tive oportunidade de evangelizar japoneses, filipinos, brasileiros e peruanos. Não sei quantos foram, onde estão e como estão, mas sei que a semente do Reino foi lançada, e alguém regou, ou vai regar, e Deus deu ou dará o crescimento.
     Temos o costume de passar receita de bolo, comunicar um evento, comemorar o gol da seleção de futebol, com tanta empolgação, por que para falar sobre nossa salvação e fé é tão complicado?

Anônimos da Obra de Deus

Nunca poderemos imaginar os caminhos que Deus nos fará trilhar para cumprir seus propósitos em nossas vidas. Quando acreditamos que é “a hora”, Deus diz que ainda não é o tempo. Quando pensamos que estamos esquecidos, encostados, Ele abre uma porta. O melhor de toda essa experiência é descobrir que o Senhor está guiando nossos passos.
Assim foi minha vida no Japão. Como peregrino, mudando de uma cidade pra outra, de um estado pra outro, aperfeiçoei meu relacionamento com Deus por meio das experiências e provações. Tenho plena certeza que em minhas vitórias e fracassos, o Senhor esteve com sua mão invisível me guiando, levantando e sustentando.
Outra coisa interessante na jornada cristã e ministerial são as pessoas que o Senhor coloca a nossa frente. Criamos vínculos tão fortes que a distância nos traz dor quando nos lembramos dos momentos que vivemos juntos. Eu poderia citar dezenas de nomes importantes(farei nas próximas edições), mas hoje vou falar sobre dois grandes amigos: Pastor Eduardo Tanabe e Selma Tanabe.
Há aproximadamente 20 anos atrás, este casal, seguindo uma ordem divina, deixou seus bons cargos e salários em multinacionais no Brasil, para embarcarem com destino ao Japão. Como todos estrangeiros, sofreram muito na adaptação com o clima e o idioma.
Efetuando diversas viagens semanais para evangelizar, visitar e procurar oportunidades para a obra de Deus, chegando a exaustão para dividir o tempo no trabalho secular e a igreja. Com muito sofrimento e investimento, semeando com lágrimas, Deus deu o crescimento. Hoje com centenas de pessoas salvas e batizadas, contam com várias congregações em diversas províncias, dezenas de obreiros formados e preparados, e uma forte influência na sociedade japonesa.
Tive o prazer de conhecê-los em dezembro de 1999(6 meses depois de eu chegar ao Japão) e a partir daí desenvolvemos uma grande amizade. Grande foi meu prazer em servir a Deus e a igreja ao lado desse casal, que como fundadores da Assembléia de Deus da cidade de Moka, na província de Tochigi, me deram muito apoio e oportunidades. Nesse ministério administrei uma secretaria de missões, lecionei na EBD, liderei grupos de jovens e obreiros, fui secretário geral, liderei igrejas, enfim, toda experiência ministerial foi conquistada ali.
Dedico este artigo a esses amigos, como forma de gratidão e testemunho, de que muitos heróis do evangelho, que não são divulgados na mídia, estão trabalhando exaustivamente pelo Reino de Deus.
“Rogai ao Senhor da seara que envie obreiros para o campo, pois ela é grande, mas poucos são os ceifeiros”