sábado, 23 de fevereiro de 2013


Reino de Deus ou Reino dos Homens?

Qual tem sido nosso propósito nas atividades, eventos e mobilizações que fazemos?

Por que a pergunta?

A obra missionária transcultural, tem sido tema de vários tipos de congressos, tipo: “O ano da colheita além das fronteiras, Brasil um celeiro para o mundo, Preparando obreiros para seara”. Contudo, as estatísticas dos resultados desses congressos são pouco relevantes para missões. Poucos mudam a maneira de trabalhar e contribuir pelo crescimento de missões no exterior. Por quê?

Primeiro nossa ênfase tem sido no nome do pregador convidado (para chamar público), e as ofertas que são recolhidas servem apenas para pagar despesas, e dependendo do cachê, são muito altas!
Segundo que alguns desses pregadores não tem experiência em missões, não prega sobre missões, não está envolvido em missões e não explora o tema para o qual foi solicitado. Fica difícil alguém se interessar por algo que não recebeu orientação.
Por último, nosso cotidiano da igreja local não apresenta base para criar a estrutura da proposta missionária que apresentamos em um congresso.

Logo, acabamos por realizar eventos que só engrandecem o nome de obreiros e ministérios, sem produzir os resultados propostos nos temas.

Volto para questão do topo da página: qual reino estamos focalizando?Qual reino pretendemos tornar conhecido, o nosso (ministério, editora, setor) ou o de Deus? Que nome desejamos destacar, o do pastor ou evangelista, ou o de Jesus Cristo?

Minha proposta nesse artigo é orientar os mobilizadores e organizadores de eventos com temas missionários, a realizar trabalhos com mais seriedade e foco.
Quando eu digo seriedade e foco, me refiro a visão de empreender um trabalho com objetivos concretos de investimento e colocação de contingente.

Um bom começo, é se informar sobre quais instituições mantém obreiros no exterior e quais são os valores para sustento. Pode-se, também, contribuir com as despesas de envio de famílias ao campo (passagem, visto etc).
Quanto ao treinamento de voluntários, no Brasil existem muitas escolas de missões, com competência reconhecida mundialmente, para se enviar pessoas com chamado para missões transculturais.
Se essas iniciativas vierem seguidas da formação de um departamento de missões, para administrar as informações, cuidar de registros e estabelecer contato periódico, os resultados serão mais relevantes.

Se a produção do evento for baseada em dados e alvos concretos, os nomes das pessoas serão apenas um detalhe, porque quando o Reino de Deus está realmente sendo focalizado, os resultados são garantidos pela operação do Espírito Santo.

“O Espírito Santo cooperava com eles...e eram acrescentados a igreja aqueles que eram salvos”.

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