Reino de Deus ou Reino dos
Homens?
Qual tem sido nosso propósito
nas atividades, eventos e mobilizações que fazemos?
Por que a pergunta?
A obra missionária transcultural,
tem sido tema de vários tipos de congressos, tipo: “O ano da colheita além das fronteiras,
Brasil um celeiro para o mundo, Preparando obreiros para seara”. Contudo, as
estatísticas dos resultados desses congressos são pouco relevantes para missões.
Poucos mudam a maneira de trabalhar e contribuir pelo crescimento de missões no
exterior. Por quê?
Primeiro nossa ênfase tem
sido no nome do pregador convidado (para chamar público), e as ofertas que são
recolhidas servem apenas para pagar despesas, e dependendo do cachê, são muito
altas!
Segundo que alguns desses
pregadores não tem experiência em missões, não prega sobre missões, não está
envolvido em missões e não explora o tema para o qual foi solicitado. Fica
difícil alguém se interessar por algo que não recebeu orientação.
Por último, nosso cotidiano
da igreja local não apresenta base para criar a estrutura da proposta
missionária que apresentamos em um congresso.
Logo, acabamos por realizar
eventos que só engrandecem o nome de obreiros e ministérios, sem produzir os
resultados propostos nos temas.
Volto para questão do topo da
página: qual reino estamos focalizando?Qual reino pretendemos tornar conhecido,
o nosso (ministério, editora, setor) ou o de Deus? Que nome desejamos destacar,
o do pastor ou evangelista, ou o de Jesus Cristo?
Minha proposta nesse artigo é
orientar os mobilizadores e organizadores de eventos com temas missionários, a
realizar trabalhos com mais seriedade e foco.
Quando eu digo seriedade e
foco, me refiro a visão de empreender um trabalho com objetivos concretos de
investimento e colocação de contingente.
Um bom começo, é se informar
sobre quais instituições mantém obreiros no exterior e quais são os valores
para sustento. Pode-se, também, contribuir com as despesas de envio de famílias
ao campo (passagem, visto etc).
Quanto ao treinamento de
voluntários, no Brasil existem muitas escolas de missões, com competência
reconhecida mundialmente, para se enviar pessoas com chamado para missões
transculturais.
Se essas iniciativas vierem
seguidas da formação de um departamento de missões, para administrar as
informações, cuidar de registros e estabelecer contato periódico, os resultados
serão mais relevantes.
Se a produção do evento for
baseada em dados e alvos concretos, os nomes das pessoas serão apenas um
detalhe, porque quando o Reino de Deus está realmente sendo focalizado, os
resultados são garantidos pela operação do Espírito Santo.
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